Sabe, admitir que se tem medos, anseios, desesperos, agonias é admitir que se é humano.
É que só nos damos conta de tudo ao nosso redor quando já está tudo afundando, ou se acha que tudo está perdido. Na realidade, estar-se perdido é tão relativo quanto se estar "achado". Quando se consegue ser "completo por inteiro",
parece ser que o mundo, então, te conhece e te valoriza pelo que é, pelo simples "ser inteiro".
parece ser que o mundo, então, te conhece e te valoriza pelo que é, pelo simples "ser inteiro".
É aí que entra o pão de queijo. Quando compramos um pão de queijo não o queremos porque ele é um pedaço, não o queremos porque ele é branquinho, cheiroso ou algo do tipo, o compramos, pois ele está lá todo inteiro, redondinho, "completo".
Quando se morde, ele pode estar cheio ou oco. É exatamente como nós, precisamos nos mostrar completos para sermos aceitos, mas isso não significa que estejamos completos para nós mesmos. Ser completo é estar com quem se ama, é ter o que se deseja, é conquistar sonhos, é saber viver.
Sejamos todos pães de queijo. Ocos ou não, mas completos para só nos entregar a quem esteja disposto a te querer com o interior que tenhamos, para que então deixemos de lado todo o resto que não importe.
E quanto aos dias frios, eles serão tão quente como os dias quentes.
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